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A Nossa Empresa

A Análise Comportamental Aplicada (ABA) é uma abordagem científica que estuda o comportamento e as condições que o influenciam. Começou com o foco em ajudar as pessoas a reduzir e substituir comportamentos perigosos por alternativas mais seguras. Outro foco importante da ABA tem sido a aquisição de competências em contextos como escola, casa e a comunidade.

A ABA cresceu e passou a abranger vários campos, incluindo educação, apoio a portadores de deficiência, gestão de comportamento organizacional e psicologia clínica. Uma área em que a ABA ganhou significativo reconhecimento público é a da intervenção no autismo. O sucesso da ABA nesse campo levou ao desenvolvimento de vários programas públicos e privados e ao reconhecimento pelos provedores de seguro médico, que agora em muitos países apoiam esses serviços.

Entretanto, há muitas abordagens diferentes para o ensino da comunicação na ABA. Algumas se concentram na fala, outras na linguagem gestual e outras usam vários métodos, inclusive suportes visuais, como o Picture Exchange Communication System (PECS).
Os fundadores da nossa empresa desenvolveram o PECS e a Abordagem da Pirâmide em escolas públicas, trabalhando com crianças, adolescentes e jovens adultos com idades entre 18 meses e 21 anos. A nossa abordagem tem como base a ciência do ensino, a análise comportamental, a educação e a terapia da fala. Enfatiza a importância do desenvolvimento de competências funcionais e da integração da comunicação em todas as atividades e ambientes, com o objetivo de ajudar os indivíduos a se tornarem independentes e a defenderem os seus interesses.

Apesar de algumas críticas à ABA pela sua ênfase anterior com a conformidade e a repetição, o PECS tem sido consistentemente relatado como tendo resultados positivos. Nos últimos 30 anos, não houve reações negativas fortes de indivíduos que aprenderam a utilizar o PECS através de profissionais bem treinados. Pelo contrário, muitos mostraram desenvolvimento socioemocional e melhoria na comunicação.

Na Pyramid, colaboramos com educadores, famílias e alunos para desenvolver competências através de objetivos significativos e materiais funcionais. A abordagem da Pirâmide à educação incentiva as pessoas a fazerem perguntas e fornece estratégias para avaliar a eficácia das aulas. As nossas conversas com pais de alunos que precisam de apoio revelaram consistentemente que eles desejam os mesmos resultados para os seus filhos que todos os outros pais: que os seus filhos sejam felizes e participem ativamente da sociedade, inclusive conseguindo um emprego e vivendo da forma mais independente possível.
O nosso objetivo é ajudar as pessoas a alcançar esses resultados usando estratégias de ensino eficazes, adaptadas aos seus estilos únicos de aprendizagem.

Enquanto trabalhavam em escolas públicas, os nossos fundadores, Lori Frost e Andy Bondy, desenvolveram o PECS como um método para ensinar jovens alunos a comunicar os seus desejos, apresentando a alguém uma imagem de algo de que gostavam, queriam ou precisavam. Isso levou à criação do Picture Exchange Communication System (PECS), uma abordagem comprovada que ajuda os alunos a adquirir competências de comunicação, permitindo que eles interajam de forma independente com os outros.
As abordagens tradicionais que se baseiam em apontar para imagens para transmitir desejos e necessidades tiveram um sucesso mínimo.

O protocolo do PECS evoluiu e expandiu o uso de imagens para incluir competências como a seleção de imagens, a superação de barreiras como distância e esforço, a construção de frases com atributos e adjetivos e a realização de comentários e respostas a perguntas. As observações iniciais mostraram que o PECS teve um impacto imediato, ajudando um grupo diversificado de indivíduos a desenvolver uma ampla gama de competências de comunicação para uso em várias situações. Esse facto foi comprovado por centenas de publicações em todo o mundo.

Desde a sua criação em 1985, o PECS tem-se mostrado eficaz para centenas de milhares de crianças, adolescentes e adultos. Embora as nossas estratégias de ensino sejam adaptadas às caraterísticas comportamentais e de aprendizagem exclusivas de cada indivíduo, nenhuma estratégia é universalmente aplicável. Isso aplica-se ao PECS.
Algumas crianças usam o PECS temporariamente antes de adquirirem a fala como seu principal método de comunicação, enquanto outras desenvolvem um extenso reportório baseado em imagens sem uma fala funcional significativa, tornando-se apropriada a transição para um dispositivo gerador de fala (SGD). Para alunos com competências de apontar imagens e competências de atenção partilhada, como contacto ocular ou outras competências interpessoais, um SGD pode ser adequado desde o início.

Evitamos uma abordagem de “tamanho único”, insistindo em estratégias individualizadas.
A nossa equipa colabora estreitamente com as famílias e trabalha diligentemente com os prestadores de serviços para identificar a melhor modalidade de comunicação, com base no conjunto de competências e necessidades atuais de cada aluno. Capacitamos os indivíduos com competências para os ajudar a comunicar de forma significativa e funcional nos seus contextos por meio da modalidade mais eficaz.

A resposta à pergunta: “O PECS é baseado em complacência” é um sonoro “Não!” Algumas pessoas sugerem que a primeira fase do PECS® envolve complacência porque o aluno precisa de dar uma imagem para obter um item desejado. “Se eu sei que a criança quer a bola porque a vejo a pegar na bola, por que simplesmente não a dou? Por que insistir na troca?” Devemos dar uma bola para a criança só porque ela a quer? A resposta é: às vezes! A resposta não é: sempre. É claro que, em algumas ocasiões, devemos simplesmente ser gentis e dar às crianças coisas que elas gostam e apreciam. Entretanto, pense no que aconteceria se tentássemos fazer isso o tempo todo. Teríamos de observar continuamente o que a criança quer, momento a momento, antecipando cada desejo até ao limite do possível e também esperar que nunca cometêssemos um erro. Essa abordagem não seria apenas um desafio para ser implementada em todos os ambientes e pessoas, mas, mais importante, seria um mau serviço para o desenvolvimento das competências do aluno.

As primeiras fases do Protocolo PECS concentram-se em ensinar ao aluno que a comunicação envolve a transmissão de uma mensagem a outra pessoa. O nosso foco está no ensino imediato de competências significativas de comunicação que são consideradas essenciais para todos, portanto, a nossa implementação inicial concentra-se nos interesses do aluno. Todos precisam aprender a solicitar algumas coisas e atividades (ou a remoção delas), pedir ajuda, sinalizar a necessidade de um intervalo, responder a perguntas como “Queres isto?”, esperar, fazer a transição e seguir instruções funcionais. Sem essas competências de comunicação universalmente essenciais, surgem sérias barreiras para o aluno e para as pessoas que interagem com ele.

O protocolo do PECS difere de outras estratégias de comunicação porque prioriza ensinar os indivíduos a iniciar a comunicação, em vez de esperar que um parceiro de comunicação inicie, por exemplo, perguntando aos alunos o que eles querem. O parceiro de comunicação espera sempre que o aluno inicie ou “vá primeiro” na interação. Quando ensinamos um aluno a comunicar usando o PECS, estamos a direcionar a sua motivação autodirecionada para um item ou atividade para uma forma de comunicação que é mais fácil e universalmente compreendida pelos outros. O alcance do aluno para um item é orientado para a comunicação de um pedido a outra pessoa. Se o aluno protestar ou resistir com veemência, paramos imediatamente de fornecer orientação para a troca de imagens. Trabalhamos rapidamente para identificar o que ele precisa ou no que está interessado, mas nunca forçamos a comunicação. O nosso objetivo é a comunicação independente e autónoma, portanto, eliminamos TODAS as ajudas o mais rapidamente possível com base no progresso do aluno.

Iniciar a comunicação e fazer pedidos são as primeiras competências ensinadas no PECS, e o protocolo leva ao ensino de comentários (por exemplo, “Sinto”, “É”, “Eu não gosto” e muito mais!), respondendo a perguntas e participando em conversas. Trabalhamos rapidamente para ensinar aos nossos alunos competências de auto-representação, a começar pela indicação de “não”, e trabalhamos diligentemente para honrar as suas escolhas. O PECS não se limita a ensinar as pessoas a pedir coisas, mas a pedir ajuda, a participar em atividades com outras pessoas, a fazer perguntas, a indicar quando não querem algo, a partilhar os seus pensamentos e sentimentos e outras competências importantes para elas.

O protocolo do PECS trabalha com as motivações do aluno, mas não exige ou requer complacência. É um direito fundamental de todas as pessoas adquirir competências de comunicação funcional, o que inclui solicitar ações, coisas e eventos. Essas competências são fundamentais para apoiar a autodefesa e a independência. À medida que os nossos alunos desenvolvem essas competências essenciais, tornam-se capacitados para expressar as suas opiniões, agir em seus ambientes e ter mais opções e oportunidades disponíveis.