Abordagem Da Pyramid À Educação®

O que é a Abordagem da Pyramid à Educação?

A Abordagem da Pyramid à Educação é um enquadramento abrangente para estabelecer e suportar ambientes de aprendizagem eficazes. A Abordagem da Pyramid enfatiza o “porquê” da aprendizagem, “como” ensinar, em vez de simplesmente “o que” ensinar. É projetado para ajudar profissionais e pais a fazer as perguntas certas para ajudar a maximizar o progresso do aluno. Pode encontrar mais informações na página Abordagem da Pyramid à Educação.

A Pyramid fornece consulta dentro da sala de aula, em casa e/ ou na comunidade?

Sim, os nossos consultores da Pyramid teriam todo o gosto de lhe fornecer orientação, à sua equipa e/ ou ao aluno. Todos os nossos consultores têm um amplo conhecimento e uma vasta experiência de trabalho com alunos com perturbações do desenvolvimento, autismo, dificuldades de comunicação e desafios comportamentais. Saiba mais sobre os Serviços de Suporte.

Picture Exchange Communication System (PECS)®

Como determino se um indivíduo é candidato ao PECS?

Responda às perguntas neste fluxograma para determinar se um indivíduo é candidato ao PECS.

O que preciso de preparar para cada aluno antes de começar o PECS?

O elemento mais essencial para o sucesso do PECS é a identificação de um poderoso conjunto de reforços. A equipa deve identificar itens e/ ou atividades que o aluno aprecie ao longo do dia. Para além disso, é importante planear oportunidades de comunicação bem como monitorizar cuidadosamente os reforços identificados, para que a acessibilidade seja limitada. Se estes itens estiverem sempre disponíveis livremente, o aluno provavelmente estará menos motivado para pedir os itens durante as aulas iniciais do PECS. É ainda necessário que as imagens estejam feitas antes da sua primeira sessão do PECS. O conjunto de símbolos não importa nas etapas iniciais do PECS. Recomendamos que identifique um conjunto de símbolos que seja fácil para si reproduzir e manter. Se forem necessárias alterações no conjunto de símbolos, estas alterações serão feitas na Fase III.

A pessoa em quem estou a pensar para o PECS não é capaz de fazer correspondências. Devíamos adiar a introdução do PECS até ela dominar estas competências?

As competências de correspondência/ discriminação não são necessárias para começar o PECS. O PECS começa por ensinar as competências de comunicação fundamentais de “como comunicar” e “como ser persistente com a comunicação”. Começamos por usar ícones únicos durante as duas primeiras fases do PECS. Durante as fases iniciais, a imagem funciona como um bilhete que deve ser trocado com um parceiro comunicativo. Estes conceitos assemelham-se ao desenvolvimento típico da linguagem, em que as crianças começam a envolver-se em competências básicas de comunicação (ou seja, atenção conjunta com gestos) antes do desenvolvimento das primeiras palavras. De forma similar, nós ensinamos a arte da comunicação primeiro através do PECS e depois concentramo-nos na construção do vocabulário por imagens na Fase III. São utilizadas estratégias de ensino específicas na Fase III para ensinar a discriminação dos ícones. Estas estratégias de ensino têm sido eficazes com crianças que anteriormente não eram capazes de dominar várias atividades de fazer correspondência à amostra.

O PECS impedirá as pessoas de aprenderem a falar?

Pesquisas realizadas desde a década de 1960 demonstraram que os sistemas de CAA (Comunicação Aumentativa e Alternativa) não inibem o desenvolvimento da fala, pelo contrário facilitam o desenvolvimento da fala.

Todos os alunos precisam do seu próprio Dossiê de Comunicação PECS? É apropriado utilizar quadros temáticos?

Uma vez que vemos o Dossiê de Comunicação PECS como equivalente à voz do aluno, cada um precisará de ter o seu próprio Dossiê de Comunicação. Nós não partilhamos vozes, portanto os nossos alunos não devem partilhar os Dossiês de Comunicação. O aluno será ensinado a transportar o dossiê para todos os cenários a partir da Fase II. Após esse período, será sempre responsabilidade do aluno carregar o dossiê ao longo do dia.

Após o treino em discriminação da Fase III, é apropriado usar Quadros Temáticos/ de Atividades. Estes quadros contêm vocabulário relevante para um determinado local ou uma atividade específica. Por exemplo, no ambiente doméstico, pode haver um quadro temático localizado na cozinha que inclua várias escolhas alimentares. Na zona escolar das atividades motoras, o quadro pode incluir todas as imagens relevantes de atividades de motricidade global. Lembre-se que, se o item for reforçador para o aluno, a imagem do Quadro de Atividades também deve ser replicada no Dossiê de Comunicação do PECS. Uma estratégia útil em casa pode ser usar as Páginas de Inserção do Dossiê de Comunicação como Quadros de Atividades que podem ser afixados pela casa. Assim, quando estiver pronto para sair de casa, facilmente recolhe as Páginas de Inserção e as junta no Dossiê de Comunicação.

Qual é a diferença entre o PECS e as agendas visuais?

O PECS é um sistema de comunicação expressiva, baseado em imagens visuais, suportado por evidências, para pessoas com comunicação funcional limitada. Consiste em 6 fases e incorpora estratégias de ensino específicas ao longo do protocolo. As agendas visuais são uma ferramenta visual que lista atividades e eventos que estão a decorrer durante um dia ou um período temporal especificado. Podem ser úteis para saber o que fazer, aonde ir, as atividades a realizar e as transições que ocorrem durante o dia.

Fase I

Quanto tempo deve durar uma sessão de treino?

A duração da sessão de treino dependerá de duas variáveis. A primeira variável é o interesse do aluno. Pode realizar um exercício ou vinte exercícios, desde que o seu aluno continue a iniciar (por exemplo, alcançar o item). Logo que o aluno pare de ter iniciativa, o técnico pode decidir oferecer um reforço novo/ diferente ou terminar a sessão. Não se esqueça que deve terminar sempre a sessão com uma nota positiva, antes da saciedade, do tédio e/ ou da ocorrência de Comportamentos Contextualmente Inadequados (CCIs).

A segunda variável envolve a disponibilidade do segundo técnico. São necessários dois técnicos para a implementação da Fase I do protocolo. Como tal, a duração da sessão pode, por vezes, estar dependente de condicionantes temporais do segundo técnico.

Quantas imagens se introduzem na Fase I?

As competências de discriminação visual não são nem um pré-requisito para iniciar a Fase I, nem um objetivo-alvo desta fase. Durante a Fase I, a imagem funciona como um bilhete que é trocado por um item desejado. Como tal, é apresentada apenas uma imagem de cada vez.

No entanto, o aluno pode pedir vários itens diferentes durante uma sessão. Cada vez que o reforço muda, a imagem correspondente é colocada diretamente na frente do aluno. Assim, embora seja apresentada apenas uma única imagem de cada vez, o aluno deve trocar ao longo do dia várias imagens para todos os reforços identificados.

Quantos técnicos preciso para implementar a Fase I do protocolo PECS?

Deve ter dois técnicos para começar a implementação do protocolo PECS com o seu aluno. Uma pessoa desempenhará o papel de parceiro comunicativo. O segundo técnico desempenhará o papel de indutor de ajuda física. A pesquisa indica que as ajudas físicas aplicadas por trás do aluno são mais eficazes e mais fáceis de retirar do que as que são aplicadas pela frente. Como tal, se não tiver dois técnicos disponíveis, deverá aguardar para começar a implementar o PECS.

Quantos contextos devo visar para a implementação do PECS?

O PECS deve ser implementado em todos os contextos a partir da Fase I. As trocas iniciais normalmente ocorrem num ambiente estruturado, já que o parceiro comunicativo, o indutor das ajudas físicas e o aluno estão juntos em fila. Os técnicos devem estruturar as oportunidades de comunicação na sala de aula, no recreio, na cantina, em casa, na comunidade, etc. Qualquer lugar onde haja pessoas a utilizar a voz para comunicar é uma área-alvo para a implementação do PECS.

Temos vindo a trabalhar na Fase I há já algum tempo e a criança não está a trocar o ícone de forma independente. Qual poderá ser o problema?

Pode ser necessário abordar as seguintes áreas para ajudar na aquisição de competências na Fase I:

  1. Reforços: Avalie os itens que está a usar. Os itens/ atividades são reforços poderosos na perspetiva do aluno? Realize avaliações frequentes sobre as preferências para garantir que os itens/ atividades ainda são desejados. Tome também atenção à arquitetura do seu ambiente, certifique-se que os reforços não estão “à disposição” ao longo do dia. Os reforços devem ser colocados dentro de caixas ou em prateleiras altas, por isso, se o aluno quiser ter acesso ao item, deve fazer um pedido.
  2. Iniciação do Aluno: Tem esperado que o aluno inicie (ou seja, procure alcançar o item) ANTES de fazer a troca? A Fase I visa a iniciação do aluno, portanto procurar alcançar o item deve acontecer antes de os técnicos intervirem. Se o aluno não estiver a procurar alcançar o item, isso pode ser uma indicação de que o aluno já não está interessado ou não quer o reforço. Este pode ser um bom momento para fazer uma miniavaliação de preferências dentro da própria aula.
  3. Técnicos: Tem usado dois técnicos, um parceiro comunicativo e um indutor de ajudas físicas, para ensinar a troca? Tem de haver dois técnicos para ensinar a Fase I. Não é possível ensinar as competências de iniciação da Fase I com um único técnico. Avalie se ambos os técnicos estão a seguir o protocolo PECS. Uma Lista de Verificação do Implementador do PECS pode ser encontrada no manual The PECS Training Manual, 2nd Edition, página 355.

Por favor, note que alguns alunos podem demonstrar uma curva de aprendizagem mais lenta. Se a pessoa tende a aprender todas as competências num ritmo mais lento, será razoável supor que a aquisição de competências da Fase I também levará algum tempo.

Fase II

Quantas imagens são apresentadas de cada vez na Fase II?

É apresentada uma imagem de cada vez na Fase II. A imagem deve ser colocada na frente do dossiê, já que o Dossiê de Comunicação é introduzido no início desta fase. Embora apenas uma única imagem seja apresentada de cada vez, o aluno deve trocar ao longo do dia várias imagens para todos os reforços identificados. A discriminação não é um requisito para a Fase II. A Fase II concentra-se na distância e na persistência.

Não quero que os meus alunos se levantem dos lugares durante o tempo de aulas. Contudo, compreendo que a persistência é uma competência importante a ensinar. Como posso conciliar estas questões?

Ensinar distância e persistência será imperativo para que os nossos alunos vejam o PECS como um meio funcional de comunicação. Os nossos alunos têm de aprender que podem comunicar com todas as pessoas em todos os ambientes, mesmo que o parceiro comunicativo não esteja por perto. Como tal, deve identificar horários durante o dia em que as deslocações são apropriadas. Isso pode ocorrer durante períodos de movimento naturais, incluindo educação física, tempo de recreio, etc. Para além das deslocações dentro dos ambientes estruturados da sala de aula, também pode ensinar os seus alunos a adquirirem atenção de outras formas. Muitos dos nossos alunos aprendem a levantar a mão para adquirir a atenção do professor dentro da sala de aula.

E os alunos com dificuldades de mobilidade? Como posso ensinar persistência com o PECS?

Para os nossos alunos que têm problemas de mobilidade, incluindo alunos que estão em cadeira de rodas, não devemos esperar que andem ou se desloquem grandes distâncias. Em vez disso, ensinamos a usar um sinal sonoro (por exemplo, moldura digital com gravador de voz, BIGmack Switch, campainha, etc.). O técnico que dá ajuda física ensina o aluno a acionar o sinal sonoro, que é programado com uma expressão genérica como “Venha cá, por favor”. Esta é a indicação para o parceiro comunicativo se aproximar do aluno. A partir daí, o aluno troca a imagem pelo reforço. O parceiro comunicativo deve aumentar lentamente o intervalo de tempo até estar disponível para receber a mensagem do aluno. O sinal sonoro e o Dossiê de Comunicação devem estar permanentemente localizados numa área facilmente acessível (por exemplo, o dossiê e o botão colocados na cadeira de rodas). Pode encontrar informações sobre como ensinar este assunto no manual The PECS Training Manual, 2nd Edition.)

Fase III

Quando deve começar o treino de discriminação na Fase III?

Logo que o aluno demonstre distância e persistência nas interações comunicativas, deve introduzir-se a Fase IIIA – Competências de Discriminação Visual. Durante outros momentos ao longo do dia, o aluno deve continuar a generalizar as competências da Fase II.

O meu aluno está com dificuldades na discriminação visual na Fase IIIA. Há algumas alternativas?

Antes de considerar o uso de estratégias alternativas, a equipa deve avaliar os procedimentos de treino que têm vindo a ser usados para ensinar a Fase IIIA.

  1.  A equipa começou com um item altamente preferido versus um item não-preferido ou contextualmente irrelevante?
  2. Todos os membros da equipa implementaram a estratégia de correção de erros em 4 passos?
  3. A equipa reforçou rapidamente o novo comportamento no treino sobre discriminação?
  4. A equipa persistiu nas estratégias supramencionadas tempo suficiente para determinar a eficácia da estratégia?
  5. Foram realizadas, em cada dia, suficientes oportunidades e exercícios ao nível do treino?
  6. Não se esqueça também que a equipa deve fornecer ao aluno oportunidades no seu nível de treino e no seu nível de domínio, ao longo de cada dia.

Se a Fase IIIA (o primeiro nível de Treino sobre Discriminação) foi implementada adequadamente e o progresso não foi documentado, então devem ser exploradas estratégias alternativas. Qualquer alternativa que use envolverá mudar alguma parte da aula (ou seja, como apresentamos as escolhas). Estas mudanças geralmente assumem a forma de ajudas que trazemos para a aula para ajudar o aluno a ter sucesso. Assim que notarmos sucesso, estas ajudas devem ser gradualmente eliminadas. Consulte o seu pacote de materiais da Formação em PECS Nível 1 ou o manual The PECS Training Manual, 2ª Edição, para relembrar algumas Alternativas no Treino sobre Discriminação.

Quando é introduzido novo vocabulário?

Pode ser adicionado novo vocabulário em qualquer fase. Lembre-se: o novo vocabulário é escolhido com base nas preferências/ reforços do aluno. Quando o aluno está na Fase IIIB-Discriminação Complexa e mais avançadas, o técnico deve realizar uma Verificação de Correspondência para garantir que o aluno entende a imagem.

Fase IV

Não faz mal que o meu aluno coloque a imagem do reforço na Tira de Frase™ antes de colocar o ícone “Eu quero” na tira?

Durante o treino ativo das competências da Fase IV, o aluno é ensinado a colocar primeiro o Iniciador de Frase (Eu quero) na Tira de Frase e depois colocar a imagem do reforço na tira. Depois de ter domínio da Fase IV, o aluno, de forma independente, pode começar a construir a Tira de Frase de maneiras novas. O aluno pode colocar as duas imagens na tira ao mesmo tempo e/ ou colocar a imagem do reforço primeiro na Tira de Frase, seguida pelo Iniciador de Frase. Estes tipos de construção da Tira de Frase são adequados, desde que a Tira de Frase final para troca apareça na ordem correta. Se ocorrerem erros na sequência, lembre-se de usar o Procedimento de Correção de Erros de Passo Atrás.

Quem desconstrói a Tira de Frase™ e/ou coloca as imagens de volta dentro do dossiê?

Inicialmente, o parceiro comunicativo deve remover as imagens da Tira de Frase e recolocar a tira e as imagens no/ dentro do Dossiê de Comunicação. Exigir que o utilizador do PECS o faça retarda a sua resposta comunicativa desnecessariamente. Contudo, alguns alunos insistem em serem eles a colocar as suas imagens de volta. Isso é bom.

À medida que os alunos se integrarem nas atividades da comunidade, precisarão necessariamente de aprender a retirar a Tira de Frase ao “parceiro comunicativo leigo”, para que as imagens e as Tiras de Frase não se percam. Quando ensinar esta competência, recomendamos o uso de ajudas físicas ou gestos em vez de ajudas verbais (ou seja, “Guarda as imagens”). As ajudas físicas ou gestos que insere nesta aula deverão ser muito mais fáceis de retirar do que as ajudas verbais e promoverão a independência o mais rápido possível.

O meu aluno vocaliza inconsistentemente enquanto constrói a Tira de Frase™ ou enquanto lha estou a “ler”. Eu quero que ele vocalize TODAS as vezes. Como posso encorajar a fala sem a pedir?

Durante o treino da Fase IV e seguintes, o técnico deve fazer pausas enquanto lê a Tira de Frase. Esse tempo de pausa é conhecido como retardamento temporal constante e dá ao aluno a hipótese de vocalizar. Se o aluno exibir aproximações vocais e/ ou palavras claramente articuladas, “fazemos uma festa”! Queremos reforçar diferencialmente qualquer tentativa de fala, fornecendo mais quantidade do reforço ou mais tempo com o item. A mensagem para o aluno é que falar é ÓTIMO, mas o seu sistema de comunicação funcional continuará a ser um meio eficaz de comunicar nos dias em que as palavras não são fáceis de produzir.

Quando devo introduzir os atributos?

Os atributos devem ser introduzidos imediatamente após o domínio da Fase IV. Antes de introduzir aulas específicas, a equipa deve identificar conceitos de atributos que sejam importantes e significativos na perspetiva do aluno. Exemplos podem incluir conceitos de cor, tamanho, número e/ ou forma. Lembre-se que o aluno não precisa demonstrar compreensão recetiva do conceito antes de usar expressivamente o conceito.

Fase V

Tenho um aluno que é tão adepto de pedidos espontâneos que não consigo fazer a pergunta "O que queres?" com rapidez suficiente. Como posso ensinar a competência de responder a essa pergunta quando acontece isto?

Esta é uma ocorrência comum. Tentaremos mudar um pouco o ambiente de aprendizagem para ensinar esta competência. Embora muitas vezes recomendemos que os ícones relacionados com a aula sejam colocados na frente do Dossiê de Comunicação nas sessões iniciais de treino, isto pode, de facto, promover o tipo de comportamento que descreve. Tente colocar todos os ícones do aluno dentro do Dossiê de Comunicação, incluindo o ícone “Eu quero”. Isto criará um certo atraso até às imagens e poderá permitir que faça a pergunta e que forneça a estratégia de ajuda retardada. Certifique-se de que fornece ao aluno oportunidades para solicitar espontaneamente ao longo do dia também!

Fase VI

Todos os alunos dominarão os conceitos da fase VI?

Como a consequência para comentar é o reforço social, a Fase VI pode ser uma competência difícil para alguns dos nossos alunos. Começaremos por ensinar a comentar, tendo por base o que é mais motivador e/ ou significativo na perspetiva do aluno. Os Introdutores de Frase comuns incluem: “Eu ouço”, “Eu vejo”, “Eu cheiro”, etc. Embora nem todos os alunos tenham sucesso nesta fase, ainda assim a equipa forneceu ao aluno um meio funcional de comunicação para solicitar itens importantes e/ ou atividades.

O meu aluno demonstrou sucesso nos comentários responsivos durante as atividades estruturadas. No entanto, ele não está a comentar espontaneamente. Algum conselho?

O parceiro comunicativo pode eliminar sistematicamente a pergunta como forma de provocar o comentário espontâneo. Por exemplo, “O que tu vês/ ouves/ cheiras/ etc.?”: o parceiro comunicativo pode perguntar tudo, a seguir pergunta “O que tu?”, depois “O que?” e, finalmente “O”. Note que nem todos os nossos alunos demonstrarão sucesso nos comentários espontâneos. Celebre as competências que o aluno conseguiu dominar. É maravilhoso que o aluno tenha obtido domínio sobre pedidos espontâneos e responsivos, bem como comentários responsivos!